quarta-feira




desfaço as máscaras que me inventam no rosto,
quero-o descoberto, para sentir o vento.







arde em mim um fogo
lento, rasteiro,
que me consome até ao ultimo átomo.
chama intensa,
imensa, que se propaga
e explode em labaredas de sentires.
fogo, que em silêncio avança,
queima, arde,
rouba  a paz.
luz , que se acende
e prende, ardente,
ao meu olhar.



sexta-feira





todos os sentidos, sem sentido
sentir, apenas







segunda-feira



manhã fria, de nevoeiro.
o meu coração aconchega-se
suavemente,
no fogo posto, dos teus olhos.




"O amor é a arte de encontrar no rosto do outro
                                o espelho dos nossos sonhos"
-Inês Pedrosa-