páro.
de olhos postos no horizonte
tento escutar o vento que se demora
nos meus braços.
mas é demais esta espera,
é demais a lentidão dos meus olhos na
procura do infinito.
é-me insuportável esta quietude no
tempo.
demoro-me,
mas nunca o suficiente para que o vento
parta
antes de mim,
nunca o suficiente para que me conte, todos os seus
segredos.